Incorporando a sensação de olhos turvos de acordar de manhã bem cedinho, ou o resultado de uma noite insone ou ainda um longo e preguiçoso "dia de soninho", as esculturas meditativas do artista Ikuo Inada personificam a sonolência e a letargia que vem junto com ela. As figuras realistas e meticulosamente esculpidas do artista japonês seguram travesseiros de penas, envolvem-se em edredons ou se enterram sonolentos em moletons macios. Estranhamente, a gente acaba ficando com sono ao apreciar essas esculturas como se elas promovessem a mesma empatia do bocejo.

Imagine uma praia no Quênia, areia branquinha e ondas azuis. O sol brilha sobre o que é deixado para trás pelas ondas. Algas, conchas e algo totalmente alheio emporcalha o ambiente. Algo que não pertence ao local: sandálias velhas. Todos os anos, milhares de chinelos chegam às praias do Quênia, expulsos de rios ou canalizados por correntes no Oceano Índico da Ásia e da Austrália. As sandálias de tiras são usadas há milhares de anos, remontando a fotos delas em murais egípcios antigos de 4.000 a.C. Mas os chinelos de plástico são uma criação mais recente.

Após cinco anos de restauração, as oito paredes internas do Batistério de Florença, adornadas com três cores diferentes de incrustações de mármore e mosaicos magníficos, foram liberadas dos andaimes e podem ser vistas novamente em toda a sua glória recém-revivida. A Opera di Santa Maria del Fiore, órgão que administra o complexo da catedral de Florença, que inclui o Duomo e o Batistério, iniciou uma restauração abrangente das paredes internas do Batistério no final de 2017, após reparos nas paredes externas e no teto.

A multitarefa tem sido tradicionalmente percebida como um domínio da mulher. Uma mulher, particularmente uma com filhos, estará rotineiramente fazendo malabarismos entre um trabalho e uma casa, em si uma mistura frenética de lancheiras infantis, tarefas domésticas e organização de compromissos e arranjos sociais. Mas um estudo, publicado na revista PLOS One em 2019, mostrou que as mulheres não são melhores em multitarefas do que os homens. Os resultados mostraram que os cérebros das mulheres não são mais eficientes em nenhuma dessas atividades do que os dos homens.

Imitando os picos das coníferas ao redor, uma casa em forma de "A" em Sikhall, Vänersborg, Suécia, foi projetada para uma vida totalmente autossuficiente. A construção em grande parte em madeira e vidro é o projeto da Naturvillan, um escritório de arquitetura sueco com foco na construção de casas com impactos mínimos ao meio ambiente, equipadas com soluções confiáveis ​​de eficiência energética, materiais ecológicos, escudos climáticos protetores, irrigação automática e sistemas ecológicos que devolvem os nutrientes das águas residuais às plantas do jardim interno.

Um monstro grotescamente belo com asas de monarca, longos cílios emplumados e uma boca curiosamente grande tomou conta de um prédio de esquina em Montreal, no Canadá. O atrevido mural de marionetes é do artista franco-canadense Danaé Brissonnet em colaboração com Poncili Creacion e fica no cruzamento do Boulevard Saint Laurent e da Rue Marie Anne. Centrada no tema da digestão, a obra pública massiva e com cores que parecem gritar é uma interpretação lúdica e metafórica do processo corporal.

Imersa na flora da montanha da Mesa da Cidade do Cabo, na Áfria do Sul, quando criança, a artista Shannon Clegg sempre teve uma afinidade por materiais simples, particularmente aqueles colhidos naturalmente e moldados em formas inovadoras. Essa inclinação agora ao longo da vida emerge em "Bouquet", sua série de esculturas biofílicas compostas por dezenas de flores secas e prensadas em uma malha intrincadamente construída. Ocas e semelhantes a vasos, as obras preservadas estendem as formas vibrantes e flexíveis de lavandas-do-mar roxas ou patas-de-canguru bordô de aproximadamente dez dias a mais de cinco anos.

Escondidas dentro de vasos de vidro transparente estão as vistas arquitetônicas reais de Ayumi Shibata e as cidades em camadas envoltas por árvores e trepadeiras. A artista japonesa é conhecida por suas esculturas de papel elaboradamente construídas que preenchem pequenos espaços como livros e potes ou ocupam salas inteiras, todas sedutoras e imersivas, pois atraem os espectadores para os ambientes encantadores e oníricos, além de acrescentar movimento às suas peças.

O chapéu Panamá tem um nome infame. O chapéu de palha feito à mão na verdade vem do Equador. Os trabalhadores da construção do Canal do Panamá usavam os chapéus, pois suas abas largas os protegiam do sol forte e quente. Em 1906, o presidente dos Estados Unidos Theodore Roosevelt inspecionou a construção do canal em um terno de linho branco com um dos chapéus equatorianos. Fotos de Roosevelt involuntariamente lançaram uma tendência da moda, e o nome pegou. O verdadeiro chapéu Panamá é o "chapéu pintado", também conhecido como pinta'o.

Existem infinitas possibilidades criativas com bordados, não é apenas agulha e linha. Floor Giebels, também conhecida como Full Metal Needle, é uma artista que vai além das tradições do ofício ao incorporar a fotografia em sua arte de aro. Suas peças apresentam figuras com as costas voltadas para a câmera, olhando para paisagens pitorescas. Áreas como o oceano, campos gramados e florestas permanecem como imagens impressas enquanto os caracteres são aprimorados com a costura artística utilizando muitas técnicas para costurar desenhos em tecidos.

Um escultor conhecido simplesmente como Jay na cena internética está recriando algumas das maiores estrelas do mundo através de argila polimérica, a argila moldável colorida que se destaca por sua facilidade de utilização. Através de seu estúdio Artisan Store, ele cria pequenas figuras de celebridades, incluindo Lionel Messi, Chris Hemsworth, Kim Kardashian, Ariana Grande e muitos outros. Cada peça contém um incrível nível de detalhes renderizados em pequena escala. Jay transmite os traços faciais finos dessas pessoas famosas e fica tão granulado que esculpe fios de cabelo e costuras de roupas.

O advento da p0opulariação do computador e depois do celular foi realmente uma benção, mas acarretou também um problema: a falta da prática de caligrafia. Dias atrás tive que fazer um esforço para lembrar a minha assinatura e francamente milha letra hoje é um garrancho. Uma vergonha para quem começou a vida profissional como desenhista. Nesse sentido, ao ver o primeiro vídeo que ilustra este post, tive vontade de comprar um caderno de caligrafia e treinar um pouco. O vídeo calmante foi feito pelo calígrafo japonês Takumi e conta hoje com mais de 45 milhões de visualizações.